Conheça os principais equipamentos de segurança para altura

Muita gente concorda que altura traz sensação de liberdade e aventura, mas pensar que a liberdade vem de abdicar de certas regras, que na verdade foram criadas para protege-la, é um erro que pode custar a vida.  Se você trabalha ou gosta de atividades esportivas em altura, provavelmente já sabe que o uso de equipamentos de segurança é indispensável. Hoje vamos entender quais são esses equipamentos e porque devem ser usados.  

Simulação de resgaste em espaço confinado com descensão por corda na Lam em Foz do Iguaçu – Pr.

Antes de pensar no sistema de ancoragem, precisamos assegurar que EPI’s básicos, como botas, luvas, capacete e óculos de segurança também estão no check-list. É essencial garantir que os pés e as mãos estejam confortáveis e com boa aderência durante a atividade. Para escolher os equipamentos adequados devemos analisar o tipo de trabalho e com isso, pensar nas características que precisamos no EPI: botina com solado mais resistente, tecido impermeável, luvas com reforço na palma, e por aí vai.

Cinto de Segurança:

Existem muitos modelos de cintos no mercado desde os usados para atividades mais simples até os cintos de rapel e resgate. Independente do modelo, o cinto de segurança para trabalho em altura deve ser do tipo paraquedista, que permite o ajuste preciso ao corpo, não deixando folgas. Os modelos convencionais tem ponto de conexão costal, pontos laterais, proteção abdominal e no peito e devem ser usados para atividades simples, como serviços de manutenção, que não envolvam queda livre.

Já os modelos para rapel, resgate ou alpinismo industrial podem ter mais pontos de conexão, são mais reforçados, dando maior sustentação ao tronco, além de geralmente serem acolchoados nas costas, lombar e nas pernas.

O cinturão de posicionamento é outro modelo que deve ser acoplado a um cinto de segurança e a um talabarte, e é muito utilizado em manutenções de redes elétricas ou de telefonia.

Ponto de Ancoragem:

Algumas estruturas não permitem a ancoragem, por isso, é necessário construir um ponto para uma linha de vida onde o trabalhador ficará ancorado por meio de um talabarte ou trava-quedas. Existem alguns tipos de ponto, cada um com um suporte de peso, e o modelo adequado será definido por um técnico de segurança após a avaliação da atividade. O ponto de aço será ligado a um parabolt que permitirá a fixação na estrutura. Mas também existem os pontos de ancoragem com fita anel para situações onde a perfuração não é uma opção.

Cordas:

As cordas também são uma parte importante do sistema e devemos avaliar seu material, validade, a espessura, comprimento e outros.  Em alguns sistemas também são usados cabos de aço. Mas se você busca por uma indicação profissional sobre cordas: as de poliamida são muito seguras.

Mosquetões:

São conectores no trabalho em altura, e possibilitam ligações, sejam entre cintos para casos de resgate, ou entre cinto e talabarte ou trava-quedas. Devemos considerar o material, que pode ser aço, alumínio, pensando também no peso de cada opção. Além disso, cada mosquetão suporta uma quantidade de peso, que é outro fator importante. Em comum, os mosquetões devem ter trava dupla para evitar a abertura em possíveis trancos.

Trava-quedas:

Também são conectores, e são utilizados em atividades em que o acesso é por corda ou cabo de aço e permitem a ascensão do trabalhador pela corda, mas não a descensão, mantendo sua segurança durante a atividade.

Talabartes:

Os talabartes também são parte importante do sistema de ancoragem e devem ser sempre ancorados acima da cabeça para fator de queda 0. Existem dois tipos de talabarte: deslocamento e posicionamento.

O talabarte de deslocamento tem o formato de Y. A parte inferior é sempre ligada ao cinto de segurança, uma das partes superiores está sempre ligada a estrutura enquanto a outra será utilizada para a subida e descida. Um diferencial no talabarte de deslocamento é o absorvedor de energia, que consume parte do impacto da queda impedindo que chegue ao corpo do trabalhador.

Já o talabarte de posicionamento tem fita simples, e é utilizado para trabalhos em que é necessário ficar suspenso, fixo em uma área, mas com as mãos livres. Geralmente são utilizados para atividades como pintura ou manutenção predial.

Cadeirinhas:

Outro equipamento para ascensão e descensão, usado para resgate em espaço confinado ou serviços de manutenção é a cadeirinha. Variam dependendo do tipo de ancoragem (corda ou aço), mas os dois modelos podem ter porta-ferramentas, permitem controle de velocidade e têm o chassi, com data de fabricação e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Parece muita coisa, mas você pode contar com a ajuda de um técnico de segurança ou de um profissional de sua confiança para escolher os equipamentos adequados para a sua atividade. Na LAM, além de toda a linha para trabalho em altura, você encontra uma equipe qualificada para tirar as suas dúvidas. Lembre-se que sua segurança vem em primeiro lugar. E conte conosco!