Nesta semana vamos conversar sobre um assunto muito sério e extremamente importante em nossa vida profissional e pessoal, vamos falar da relação entre Higiene e Segurança do Trabalho!
Quando tratamos sobre o assunto “Higiene” preocupando-se mais com o ambiente profissional, porém devemos compartilhar e estender esse tema para as nossas atividades pessoais, fora do ambiente laboral.
QUAL A REALIDADE DENTRO DAS EMPRESAS?
Segundo alguns dados publicados recentemente pela Previdência Social, aproximadamente 40% dos acidentes de trabalho (Doenças do trabalho) ocorrem no interior das empresas, seja pela não correta utilização dos equipamentos de proteção ou pela falta de higiene no ambiente de trabalho. A maioria das doenças são causadas por agentes contaminantes, mas também há os patógenos biológicos e os produtos químicos. Esses tipos de contaminantes podem trazer pequenas consequências, mas podem trazer a perda de órgão ou invalidez permanente e até óbito.
Afetando diretamente a qualidade de vida das pessoas, as ocorrências têm um grande impacto econômico, tanto para a vítima, que precisa se afastar do trabalho, quanto para os cofres públicos, com altos valores dispendidos para benefícios acidentários.
PRINCIPAIS CAUSAS DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS
#1 Falta de higiene própria ;
#2 Falta de uso ou o uso incorreto e inadequado de EPIs;
#3 Atos inseguros;
#4 Falta de processos de limpeza e higienização;
#5 Ausência de treinamentos e reciclagem;
#7 Desrespeito às normas de segurança.
DICAS PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS DO TRABALHO
Realizar treinamentos sobre a correta higienização dos EPI’s, ambiente de trabalho e asseio pessoal;
Se estiver manipulando produtos químicos, utilize luvas de segurança, respiradores adequados ao agente químico. É fundamental conhecer e analisar os químicos contidos no produto para dimensionar a máscara correta;
Os colaboradores devem também ter conhecimento sobre a guarda, conservação e higienização dos EPIs. É importante que a empresa oferece capacitações constantes para garantir a segurança dos seus funcionários e efetividade na performance laboral;
As empresas focadas na segurança e na qualidade de vida dos colaboradores também consideram os fatores da higiene que ajudam a garantir um ambiente mais seguro para todos.
Se a prevenção dos acidentes está ligada à segurança, qual seria o papel da higiene?
É importante salientar que se trata de muito mais do que lavar bem as mãos ou manter o local de trabalho limpo, entre outras atitudes. Apesar de que, principalmente com a pandemia, as iniciativas de higienização pessoal e do ambiente de trabalho se tornaram imprescindíveis, e devem ser incorporadas na rotina de todos. E isso também deve ser discutido com a equipe, orientado e adotado no ambiente laboral.
Higiene ocupacional – A higiene ocupacional é um conceito que tem como principal objetivo antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os perigos para a saúde no ambiente de trabalho, focado em identificar os agentes perigosos que possam causar doenças ou mal-estar.
A higiene do trabalho está ligada diretamente à eficiência e até à própria continuidade da atividade ocupacional porque ela repercute na qualidade de vida dos colaboradores e reflete nos resultados da organização.
O profissional responsável pela higiene ocupacional é quem avalia a extensão do risco, considerando a exposição a agentes perigosos, que podem ser químicos, físicos ou biológicos, e realiza o controle dos riscos.
Na prática – Na prática, a higiene ocupacional considera a saúde física, a saúde mental e a saúde social do trabalhador, e orienta quanto aos cuidados para funcionário não sofra lesões enquanto trabalha; para que ele não fique exposto a situações altamente estressantes ou constrangedoras; e para que a convivência entre os colaboradores seja boa.
Distúrbios da saúde, por exemplo, podem surgir em razão da manutenção inadequada do equipamento de proteção individual (EPI), como respiradores e óculos de segurança.
Da mesma forma, a qualidade do ambiente laboral pode comprometer o bem-estar do trabalhador e a integridade da saúde dele.
Higiene, saúde e segurança do trabalho atuam igualmente a partir de uma perspectiva preventiva. Ao mesmo tempo, o objeto de ambas é o cuidado da integridade física, da saúde e o bem-estar do colaborador.
Quando, por exemplo, se identifica a necessidade do uso de EPI em determinada atividade e se promove a adoção na empresa, trata-se de uma ação realizada pela higiene e pela segurança do trabalho.
Além disso, as variáveis ambientais como a iluminação e a temperatura, podem provocar desconforto no desempenho das atividades. Do mesmo modo, a presença de ruídos constantes ou intensos também se traduz em incômodo, que facilmente pode evoluir para o surgimento de doenças ocupacionais.
Segurança do trabalho – Aqui falamos de um grupo de procedimentos e de normas que a empresa adota com o objetivo de prevenir acidentes e contribuir com a melhora na qualidade de vida dos funcionários.
Qualidade de vida – As questões relacionadas à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores surgiram por volta da década de 50, quando se percebeu que quanto melhor a condição de trabalho, melhor a produtividade.
Hoje, a higiene e a segurança no trabalho são encaradas com muita seriedade e há inclusive, uma legislação específica para isso.
E você também, independentemente do porte da sua empresa, pode colocar em prática medidas para oferecer um ambiente mais seguro aos seus colaboradores e, se possível, oferecer ginástica laboral para a equipe, orientações sobre segurança no trabalho e treinamento.
Se você ainda considera essas ações como despesa, seria bom repensar esse conceito, na medida em que elas são refletidas em mais produtividade e melhor qualidade de vida.
E se precisar de alguma orientação sobre higiene ocupacional e segurança do trabalho, conte conosco. Somos especializados em segurança do trabalho e podemos auxiliar nessas situações. Afinal, a LAM está sempre perto de você.
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