Você está cansado de gastar com calçados de segurança para os seus colaboradores?

Entenda a importância do seu papel nisso e como fazer uma melhor gestão dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) no seu negócio.

Se você é empreendedor, provavelmente, uma das suas grandes necessidades é diminuir os custos operacionais, aliás, mais do que isso, perceber que você está investindo no que faz sentido para o seu empreendimento e que mantém a ideia de sustentabilidade e crescimento, certo? Então estamos de acordo. Você não quer ver seu investimento sendo mal gerido e indo para o ralo. Mas o que fazer quando a gestão desses recursos não depende de você? Este é o desafio de milhares de empresários, especialmente quando o assunto é fornecimento de EPI’s: para o Estado, uma responsabilidade legal da empresa*, para o colaborador, uma obrigação sem sentido e para o empreendedor, um investimento sem retorno. Será que é isso mesmo? Vamos entender!

Calçado de segurança: o que é isso?

Para o trabalhador desavisado, a botina de segurança pode ser simplesmente um calçado antiquado que ele é obrigado a usar, e que não valoriza porque não precisa comprar. Já para o consciente, pode ser o que mantém seus pés seguros e confortáveis ao fim do dia. Para o empresário, pode ser um custo a mais no seu orçamento ou pode ser uma maneira de valorizar e proteger seus colaboradores. Mas como alinhar tantas visões diferentes e qual é realmente a certa?

Bom, não se pode negar que o risco de acidentes é inerente ao trabalho, inclusive em atividades de escritório o colaborador está sujeito a lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares, então imagine só a exposição de pessoas envolvidas em atividades operacionais como construção civil, metalúrgica, mecânica, elétrica e por aí vai. Em cenários como este, o uso de um simples calçado com uma biqueira de PVC e solado reforçado pode salvar o trabalhador de esmagamentos, perfurações, escorregamentos, colisões, choques elétricos só para começar.

Então, entenda sobre o EPI:

É claro que não vou gostar de gastar com algo que não é importante. O segredo está em entender o valor do seu investimento e claro, observar os resultados disso.

Para ser uma botina de segurança, este calçado passa por diversos testes de qualidade e resistência. Prioritariamente deve ter um solado à prova de perfurações e uma biqueira de PVC (mais indicada), mas cada característica se resume em um benefício para o colaborador, já que os calçados foram projetados para solucionar as principais dificuldades de cada atividade. Então, além de ser um calçado ocupacional, é uma proteção à qualidade de vida da sua equipe, uma forma de valorizar o trabalho e incentivá-lo.

Mas o colaborador também tem seu papel:

É comum ver o operário indo para casa calçando a botina de segurança, mas essa atitude foge ao estabelecido por lei. O calçado ocupacional deve ser utilizado no desempenho para o qual foi designado e é responsabilidade do colaborador cumprir com isso, assim como zelar pelo EPI.

Converse com a sua equipe!

Esclarecer à sua equipe as intenções e necessidades da sua empresa são a chave para melhorar a comunicação e implantar a cultura que você sempre quis em atividade. Ouça seus colaboradores, busque maneiras de entrar em consenso, mostre que você se importa com a qualidade de vida deles e também está empenhado em ajudá-los.

Além disso, conte com fornecedores de confiança que apliquem preço justo e ofereçam qualidade. E lembre-se: investir na vida é o melhor forma de alcançar o sucesso.

*NR-6 – Cabe à organização, quanto ao EPI: fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01).