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Entenda porque em local de trabalho o capacete de segurança deve ser uma extensão da cabeça

A casa da alma. Este é o apelido que o crânio recebe por uma de suas principais funções: abrigar o cérebro. Além disso, também suporta estruturas faciais, envolve os globos oculares e ouvidos médio e interno. O crânio é uma estrutura complexa formada por cerca de 30 ossos individuais, conectados por articulações, e é responsável por garantir a proteção dos reflexos sensoriais humanos. O que muita gente não sabe é o traumatismo craniano está entre as principais lesões e consequências geradas por acidentes de trabalho no Brasil e acarreta em danos, muitas vezes irreversíveis ou fatais para o acidentado, além de prejuízos judicias para a empresa em caso de negligência. Mas você saberia prevenir e evitar esse tipo de acidente?

Os acidentes envolvendo o sistema craniano podem ocorrer em vários segmentos ocupacionais, mas os casos de destaque geralmente envolvem impacto de objetos, serviços de operação maquinária, quedas e choques elétricos. As sequelas deixadas por acidentes desse tipo podem ser inúmeras, desde traumas leves que resultam em sintomas como vômitos, dores de cabeça, incapacidade de mover braço ou perna, perda de equilíbrio, convulsões, danos emocionais, até traumas graves que podem ocasionar a perda total de reflexos sensoriais como visão, tato, olfato, audição, paladar e movimentos de membros inferiores, superiores ou levar ao óbito.

TIPOS DE CAPACETE

O capacete de segurança é um dos maiores aliados e pede uso obrigatório em diversas ocupações. Todos os capacetes em uso no Brasil são testados pelo Inmetro com a norma NBR 8221:2003. Ela que define os testes e como deverão ser realizados, testes dielétricos, de impacto, penetração e resistência do equipamento. Além disso, existem tipos de capacete específicos para o desempenho de cada atividade, conheça quais são:

Tipo I: o capacete tipo I ou aba total tem formato de chapéu. Sua aba se estender por todo o contorno do casco, possibilitando maior proteção à face, ao pescoço e aos ombros, e é indicado para atividades externas.

Tipo II: já o tipo II ou aba frontal, lembra um boné, com a aba somente na parte do rosto, protegendo os olhos e a face.

Tipo III: o capacete sem aba, permite maior agilidade em locais com espaço reduzido, facilidade para movimentos da cabeça e visão angular. É bastante comum em atividades de alpinismo industrial e de resgate em espaços confinados.

Também é importante considerar a classificação do capacete, podendo ser Classe A ou B. A classe A previne acidentes de impacto de objetos e perfurações, já os capacetes de classe B são apropriados para a segurança em trabalho com eletricidade.

O uso de capacetes de segurança previne acidentes nocivos ao trabalhador e complicações judicias à empresa responsável. Além disso, promove a cultura prevencionista e melhora a qualidade de vida entre os colaboradores. Utilizar capacete de segurança é mais do que cumprir a obrigação legislativa, é cuidar da saúde individual e também coletiva. Proteja-se. Conte com profissionais de confiança!

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Entenda porque investir em proteção para altura influencia no sucesso do seu negócio!

Você se arrisca praticando atividades em altura? Pois bem, enquanto muitos se sentem receosos estando a um metro do chão, outros são apaixonados pela adrenalina de desafiar a gravidade e até têm isso como profissão. Agora você pode pensar que quem tem a altura como uma realidade diária deve saber muito bem sobre os riscos e como se proteger deles. Mas infelizmente, não é sempre assim. Ainda enfrentamos desafios como a falta de conscientização e negligência, e inclusive, segundo o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), 40% destes acidentes podem ser evitados com prevenção, e para isso, é importante entender sobre os tipos de cinto de segurança, além de como fazer a manutenção, armazenamento e uso adequados.

Antes de tudo, é válido ressaltar a relevância de promover uma cultura de prevenção no ambiente de trabalho para conscientizar e incentivar as práticas responsáveis e preventivas entre os colaboradores, além do mais, fora o fornecimento dos equipamentos de proteção individuais (EPI’s), é dever do empregador promover treinamentos e inspeções de segurança, que além de proteger a vida do trabalhador na execução do trabalho, evitando quedas e óbitos, protegem a empresa de multas e autuações.

Os tipos e modelos de cinto de segurança variam de acordo com o trabalho a ser efetuado, considerando o posicionamento das travas, argolas, cordas e também como o trabalhador deve estar disposto para concluir a tarefa. Sendo assim, os principais tipos de cinto são:

  • Cinto Paraquedista com 1 ponto de conexão: recomendado para uso com Talabarte em Y, Trava-Quedas para corda ou Trava-Quedas Retrátil.
  • Cinto para Espaço Confinado com alças nos ombros: recomendado para uso com o trapézio para acesso ao espaço confinado.
  • Cinto com ponto de conexão lateral: para uso com o Talabarte de Posicionamento, que irá manter o trabalhador posicionado e com as mãos livres para executar suas atividades.
  • Cinto para acesso por cordas, resgate e alpinismo industrial: recomendado para tarefas em que o acesso é feito por cordas que darão sustentação ao trabalhador.
  • Cinto para trabalho a quente: recomendado para atividades com o uso da solda ou com alta temperatura (calor e fogo).

Para que o cinto seja eficaz, primeiramente, deve ser adquirido de um fornecedor de confiança, também deve estar em boas condições de uso e ser utilizado de maneira adequada, por isso também é indispensável a orientação de um técnico de segurança.

O uso do cinto de segurança faz parte dos requisitos para o trabalho em altura, é uma medida de prevenção, e uma prática que deve vir acompanhada de muita instrução e acompanhamento profissional. A cultura de proteção e o uso dos equipamentos para altura podem evitar acidentes de queda, óbitos, proteger as empresas de penalizações por negligência e ainda ser um investimento na longevidade do negócio. Investir em segurança é investir na sua empresa. Conte conosco!


Proteja suas mãos contra acidentes: conte histórias de prevenção.

Aquela pequena queimadura ou corte sempre faz perceber o quanto as mãos são importantes e merecem cuidado, não é? Isso porque precisamos desses membros desde as atividades que exigem detalhismo e precisão até as que exigem força e resistência. As mãos possibilitam inúmeras conquistas e conexões como escrever um texto, preparar o prato favorito de alguém, realizar um trabalho, dar um aperto de mão. Mas muitas vezes esquecemos de cuidar e proteger essa parte do corpo, principalmente nas atividades ocupacionais. Com isso, é preciso lembrar que acidentes de trabalho envolvendo as mãos continuam sendo frequentes até podem gerar danos irreversíveis, mas também podem ser evitados com a prevenção e os cuidados adequados.

Segundo dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, 35% dos acidentes registrados são nos membros superiores e destes, 60% envolvem mãos, punhos e dedos. E entre todos eles, podem haver lesões traumáticas, como cortes, perfurações, fraturas e esmagamentos ou lesões por contato como queimaduras, choques, lesões por contato com produtos químicos ou temperaturas extremas.

Como medida para prevenção e controle dos riscos, inicialmente deve-se tentar sanar o problema na fonte, não sendo possível, podemos partir para a prevenção do risco no ambiente, e por último, prevenir o receptor (que é o próprio colaborador) com a implementação dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados. O EPI é tão fundamental que a maioria dos acidentes de trabalho envolvendo as mãos poderiam ter sido evitados com o simples uso de um par de luvas de segurança.

Luvas de Segurança

Dentre as luvas existem diversos modelos diferentes e cada um pode oferecer cuidados específicos. Entre eles estão:

Luvas de neoprene: são impermeáveis e ótimas para a proteção em temperaturas muito altas ou muito baixas. Elas são usadas para a limpeza e para o manuseio de produtos químicos e de alimentos;

Luvas de látex: muito usadas no agronegócio, elas vedam a passagem de líquidos sem comprometer o tato;

Luvas de PVC: usadas com ácidos, corrosivos e químicos, elas apresentam boa resistência a esse tipo de exposição;

Luvas de vaqueta: aplicadas principalmente à construção civil, elas são mais resistentes a abrasivos e serviços pesados;

Luvas isolantes: indicadas para profissionais que lidam com eletricidade, elas são classificadas por cores de acordo com a frequência da qual protegem.

Mas além de escolher a luva correta é importante se atentar quanto ao tamanho, estado de conservação, prazo de durabilidade e também quanto ao uso correto para que não perca sua eficiência.

As mãos contam histórias e como qualquer parte do corpo, merecem cuidado, principalmente quando expostas à riscos. Escolha sua próxima histórias, se conscientize e trabalhe com segurança.

Não negligencie o uso dos equipamentos de proteção, isso pode salvar sua vida!

Você já presenciou algum acidente? Se sim, provavelmente viu muita dor, desespero, choro, familiares aflitos e talvez já tenha visto até mesmo alguém perder a vida. “Mas que assunto pesado!”, você pode ter pensado, e sim, realmente é uma situação muito triste. E tenho certeza de que você teria feito o possível, se estivesse presente e pudesse evitar. Infelizmente, muitos trabalhadores são vítimas de acidentes ocupacionais graves diariamente, a parte boa é que muitos são salvos pelo simples fato de estarem protegidos com equipamentos de segurança adequados. O grande problema é que nem todas as empresas e colaboradores têm ciência disso como eu e você e acabam negligenciando o fornecimento e uso dos EPI’s (equipamentos de proteção individual).

Uso do EPI

Utilizar equipamento de segurança, além de ser muito importante, é obrigatório. Deve ser fornecido gratuitamente pelo empregador, ficando aos cuidados do colaborador, segundo a Norma Regulamentadora (NR-6), que entra em vigor em 2023.

Os equipamentos devem ser utilizados em todas as atividades que ofereçam risco à saúde do trabalhador. Não protegem somente contra riscos em que o colaborador seja exposto à perigo de morte, mas também previnem contra lesões que podem parecer amenas, mas que comprometem o bem estar e a qualidade de vida.

Como escolher o EPI adequado

A escolha do EPI deve ser feita com base em uma análise de risco desenvolvida por um técnico de segurança do trabalho, que é o profissional capacitado para investigar o espaço em que a atividade será realizada, assim como os riscos oferecidos. Com base no laudo, a empresa deve contatar um fornecedor especializado para garantir a compra de produtos de boa procedência e acima de tudo, com certificado de aprovação (C.A) válido.

Gestão de EPI’s

Além do fornecimento, é importante que haja um bom controle dos equipamentos. Isso pode ser feito através de uma ficha de EPI’s, por exemplo. Com isso, o processo todo se torna mais eficiente e vantajoso, havendo uma redução de custos, facilidade no rastreamento de informações, gestão de entrega e estoque, assim como gestão dos prazos de vencimento do C.A.

Então, o uso do EPI é muito mais do que o cumprimento de uma NR, é a atenção e participação mútua de uma equipe em prol do cuidado com a vida. Usar EPI é prevenção, proteção e responsabilidade. Converse com seu time!

E agora que o EPI está sujo e desgastado? O que fazer?

Que o fornecimento dos equipamentos de proteção é obrigatório você já sabe, mas e depois que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) está nas suas mãos, você sabe o que fazer?

Trabalhar com segurança é mais do que exigir os equipamentos, é visualizar os riscos e buscar alternativas de prevenção. Mas como um bom prevencionista, você está treinado para isso, e hoje quer descobrir como higienizar e descartar seu EPI corretamente. Certo? Aliás, será que isso é responsabilidade sua?

Vamos te ajudar a entender. Mas antes, saiba que você não é o único com essas dúvidas. Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades até mesmo sobre o uso adequado do equipamento de segurança, quanto mais quando se trata de higienizar ou identificar o momento de se desfazer do material. Sem os devidos cuidados, o EPI pode perder sua função, mantendo o trabalhador exposto ao mesmo nível de risco que teria sem usar nenhum equipamento, e além disso, também pode ter sua durabilidade drasticamente diminuída, então sanar essas dúvidas é fundamental.

A Norma Regulamentadora 6 (NR-6), que regulamenta a execução do trabalho com uso de equipamentos de proteção individual, teve alterações importantes que entrarão em vigor em 2023, e entre elas, a responsabilidade pela gestão e cuidado do EPI, que antes era do empregador, e agora passa a ser do colaborador. Isso mesmo! Agora é seu dever estar atento e prezar pelo bom estado do seu EPI. E uma das formas de colocar isso em prática é fazendo a higienização adequada desses materiais.

Existem muitos erros por aí quando falamos sobre higienização de equipamentos de proteção, erros que acabam acometendo a integridade do produto, fazendo com que tenha sua durabilidade reduzida ou até mesmo com que perca sua função. E é por motivos como este que existe um procedimento padrão para cada material, que deve ser descrito no manual de uso do EPI, fornecido pelo empregador, assim como prevê a atualização da NR-6.

A Manutenção do EPI deve ser diária, após a atividade, e geralmente é realizada no Depósito de Materiais de Limpeza (DML) ou no local destinado pela empresa para este fim. Além disso, a limpeza deve seguir uma ordem, a começar pelos equipamentos de proteção para a cabeça até o calçado de segurança. E apesar das especificidades para cada EPI, existem indicações gerais como: usar luvas de PVC durante a limpeza, utilizar detergente neutro e deixar o equipamento secar adequadamente para evitar a proliferação de germes.

Mesmo com a higienização correta, é necessária a verificação contínua do EPI, avaliando os níveis de desgaste e considerando a troca regular. Para isso, é importante sempre manter atenção ao prazo de validade estipulado pelo fabricante, assim como à validade do Certificado de Aprovação do equipamento. Se houver necessidade, o descarte deve ser feito seguindo as recomendações da empresa e com base no ambiente, conforme a periculosidade que oferece, em que o material está exposto, como cita a NBR 10004, que também classifica os resíduos de acordo com seu grau de toxicidade.

Por fim, o uso dos equipamentos de proteção é indispensável, mas não menos importante, é fazer a manutenção adequada destes materiais, garantindo seu bom estado, afinal, cuidar do seu EPI é cuidar da sua saúde e segurança.

E aí, gostou de entender mais sobre higienização e conservação dos equipamentos de proteção? Continue aprendendo e saiba mais sobre calçados de segurança!

Rotina dos pés: o que o calçado adequado pode fazer por você

Você sabia que uma pessoa pode caminhar até 160.000 Km ao decorrer da vida? Pois é! Muitas vezes o efeito do simples caminhar pode passar despercebido a curto prazo, mas ao longo dos anos, a conta chega e a negligência com a saúde acaba custando um alto preço.

Passamos a maior parte do dia calçados, e na hora de escolher, um dos fatores que mais nos influenciam é o estilo, mas será que o modelo ou cor são as características que mais merecem nossa atenção?

Hoje você vai entender a diferença entre um calçado confortável e um calçado ocupacional, além da importância de utilizar um calçado adequado no seu dia a dia.

2x o peso do seu corpo, é isso que sua estrutura óssea suporta a cada passo que você dá. Os efeitos gerados por esse impacto absorvido podem ser muitos, e se manifestam ao decorrer dos anos como lesões ósseas, desgaste nas articulações, dificuldades no alinhamento da postura, entre outros. A escolha do calçado conta muito na prevenção de problemas como esses, afinal, uma das funções do solado é a absorção do impacto, e além disso, o solado também pode evitar perfurações, deslizes, quedas, choques elétricos. E aqui que começamos a entender a diferença entre o calçado confortável e o ocupacional.

O calçado ocupacional, além de proporcionar conforto, deve proteger o trabalhador dos riscos a que este possa estar exposto em sua atividade. Sendo assim, existem muitos tipos de calçados ocupacionais, cada um deles segue exigências solicitadas pelo Ministério de Trabalho e também devem possuir Certificado de Aprovação válido.

Os calçados ocupacionais podem proteger o trabalhador contra queda de objetos pesados, cortantes, podem manter secos os pés expostos à umidade, também podem prevenir escorregões, servir como isolante térmico e por aí vai. Mas além de proteger contra acidentes de trabalho, muitos outros problemas crônicos podem ser evitados como tendinites, canelites, joanetes, calos, unhas encravadas e até mesmo fraturas ósseas por estresse.

Viu só o quanto sua vida pode melhorar escolhendo o calçado certo? Mas aí deve você pensar: ah, então agora vou precisar usar um calçado fora de moda e que não faz o meu estilo? Não! A indústria de EPI’s sempre busca inovação e hoje existem calçado de proteção para todos os estilos, desde os casuais, até os mais sofisticados, você só precisa decidir qual mais combina com você.

Concluímos que passamos muito tempo utilizando um par de calçados e nossa escola pode nos proteger ou desenvolver e agravar muitos problemas na saúde com o passar dos anos. Por isso, utilizar um calçado de segurança é investimento em bem-estar, e qualidade de vida.

Agora, vá atrás de um calçado novo que te proporcione tudo isso!

Você está cansado de gastar com calçados de segurança para os seus colaboradores?

Entenda a importância do seu papel nisso e como fazer uma melhor gestão dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) no seu negócio.

Se você é empreendedor, provavelmente, uma das suas grandes necessidades é diminuir os custos operacionais, aliás, mais do que isso, perceber que você está investindo no que faz sentido para o seu empreendimento e que mantém a ideia de sustentabilidade e crescimento, certo? Então estamos de acordo. Você não quer ver seu investimento sendo mal gerido e indo para o ralo. Mas o que fazer quando a gestão desses recursos não depende de você? Este é o desafio de milhares de empresários, especialmente quando o assunto é fornecimento de EPI’s: para o Estado, uma responsabilidade legal da empresa*, para o colaborador, uma obrigação sem sentido e para o empreendedor, um investimento sem retorno. Será que é isso mesmo? Vamos entender!

Calçado de segurança: o que é isso?

Para o trabalhador desavisado, a botina de segurança pode ser simplesmente um calçado antiquado que ele é obrigado a usar, e que não valoriza porque não precisa comprar. Já para o consciente, pode ser o que mantém seus pés seguros e confortáveis ao fim do dia. Para o empresário, pode ser um custo a mais no seu orçamento ou pode ser uma maneira de valorizar e proteger seus colaboradores. Mas como alinhar tantas visões diferentes e qual é realmente a certa?

Bom, não se pode negar que o risco de acidentes é inerente ao trabalho, inclusive em atividades de escritório o colaborador está sujeito a lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares, então imagine só a exposição de pessoas envolvidas em atividades operacionais como construção civil, metalúrgica, mecânica, elétrica e por aí vai. Em cenários como este, o uso de um simples calçado com uma biqueira de PVC e solado reforçado pode salvar o trabalhador de esmagamentos, perfurações, escorregamentos, colisões, choques elétricos só para começar.

Então, entenda sobre o EPI:

É claro que não vou gostar de gastar com algo que não é importante. O segredo está em entender o valor do seu investimento e claro, observar os resultados disso.

Para ser uma botina de segurança, este calçado passa por diversos testes de qualidade e resistência. Prioritariamente deve ter um solado à prova de perfurações e uma biqueira de PVC (mais indicada), mas cada característica se resume em um benefício para o colaborador, já que os calçados foram projetados para solucionar as principais dificuldades de cada atividade. Então, além de ser um calçado ocupacional, é uma proteção à qualidade de vida da sua equipe, uma forma de valorizar o trabalho e incentivá-lo.

Mas o colaborador também tem seu papel:

É comum ver o operário indo para casa calçando a botina de segurança, mas essa atitude foge ao estabelecido por lei. O calçado ocupacional deve ser utilizado no desempenho para o qual foi designado e é responsabilidade do colaborador cumprir com isso, assim como zelar pelo EPI.

Converse com a sua equipe!

Esclarecer à sua equipe as intenções e necessidades da sua empresa são a chave para melhorar a comunicação e implantar a cultura que você sempre quis em atividade. Ouça seus colaboradores, busque maneiras de entrar em consenso, mostre que você se importa com a qualidade de vida deles e também está empenhado em ajudá-los.

Além disso, conte com fornecedores de confiança que apliquem preço justo e ofereçam qualidade. E lembre-se: investir na vida é o melhor forma de alcançar o sucesso.

*NR-6 – Cabe à organização, quanto ao EPI: fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01).

Você sabia que a saúde dos seus pés influencia seu humor e seu desempenho?

Ninguém merece passar o dia todo com um calçado apertado e desconfortável, não é? Ainda mais depois da jornada extensa de trabalho, chegar em casa e se livrar daqueles pares de sapato que machucam parece a melhor parte do dia. Mas se o desconforto fosse o único ponto, este assunto talvez não seria tão importante. Acontece que o uso de calçados inapropriados por longos períodos pode causar inúmeros prejuízos à saúde física e até emocional, além de expor o trabalhador a riscos de acidentes de trabalho que podem gerar muitos danos. E infelizmente, mesmo que o fornecimento de calçados de segurança seja obrigatório, ainda é negligenciado por muitos contratantes ou até mesmo, por falta de conscientização e responsabilidade, não sendo utilizado pelos próprios colaboradores. Você já se sentiu incomodado por usar um calçado desconfortável? Então, acompanhe esta leitura até o final para entender como isso pode afetar a sua saúde e o que você pode fazer para não passar mais aperto!

Acidentes como esmagamentos, perfurações, torsões, escorregamentos, choques elétricos e outros acidentes de trabalho por falta de segurança dos pés são bem comuns. E além do mais, o uso de um calçado inadequado pode causar até desgastes ósseos. Já que os pés são a base do esqueleto humano, a falta de cuidado com a saúde dos pés afeta diretamente a sustentação do corpo causando e agravando dores na coluna, joelhos ou até acarretando em doenças como bico-de-papagaio ou hérnia de disco. Também pode provocar o acúmulo de fungos e germes, causando frieiras e prejudicando a saúde das unhas. Sem contar com o desconforto dado por calos, bolhas, e a lista de malefícios continua, mas com tudo isso você já deve estar desistindo daquele calçado desconfortável.

Por isso, os calçados de segurança são fabricados com alta tecnologia e passam por vários testes a fim de solucionar o máximo de dificuldades e proporcionar melhor conforto e proteção ao usuário em cada atividade. E por fim, para ser considerado um equipamento de proteção e um calçado ocupacional, o produto deve possuir o certificado de aprovação, emitido pelo Ministério de Trabalhado, que irá validar sua qualidade.

O calçado também faz parte da vestimenta de trabalho, e representa muito sobre o estilo e personalidade de quem o usa. Influencia o senso de pertencimento à profissão, e a percepção de valor do trabalhador. Com esse entendimento, muitas empresas que se destacam na organização interna, além de fornecer o calçado de segurança, permitem que cada colaborador escolha de acordo com seu gosto pessoal. Essa medida incentiva o uso do EPI e mostra ao funcionário que sua opinião importa para a empresa. Mas para atender ambas as partes, organização e colaborador, é importante alinhar previamente pontos como padronização do calçado, se houver, e faixa de preço.

O calçado de segurança correto também pode evitar desgastes emocionais como estresse causado por dores e desconfortos, melhorando os níveis de concentração e desempenho. Você nunca imaginou que um calçado poderia ter todos estes efeitos, não é?

Então, o calçado de trabalho não é apenas um equipamento de proteção. Mais do que proteger os pés dos riscos ocupacionais e evitar doenças físicas, identifica e valoriza o profissional, traz benefícios psicológicos e melhora o ambiente de trabalhado, como já percebido por tantas empresas que adotam práticas saudáveis de incentivo aos seus colaboradores através do fornecimento de EPI’s.

Esteja à frente você também. Valorize seu trabalho e seus profissionais. Conte conosco!

Responsabilidades da gestão condominial: saiba tudo sobre o papel do síndico!

O condomínio é uma extensão das casas, exige planejamento, zelo, mão-de-obra, tempo, verba, entre vários outros recursos. E cabe ao síndico administrar e representar o condomínio buscando trazer melhorias, enquanto faz o melhor uso possível do que foi disponibilizado. Mas essas nem sempre são responsabilidades tão simples. Hoje vamos falar da importância dos processos de manutenção, o papel do síndico, e a orientação de moradores e funcionários.

Real estate agent handing the house key to a client

Organizar reuniões, controlar despesas, manter a ordem entre moradores, são atividades de um síndico, mas você sabia que existe um artigo do código civil dedicado exclusivamente às responsabilidades dessa função? O artigo 1.348 cita inclusive a manutenção do condomínio, incluindo as obras realizadas e o zelo pela prestação de serviços. Portanto, o síndico pode, sim, ser responsabilizado pela manutenção, ou a falta dela, no condomínio.

Mas seguir as regras previstas na legislação ainda não é o suficiente para manter o condomínio em segurança. É necessário é ter uma visão ampla, atenção ao funcionamento dos processos, à validade dos produtos de segurança, vistoria periódica de extintores de incêndio, teste da central de alarmes, além da verificação do vencimento de contratos e manutenções.

Dentre todos os pontos importantes sobre a preservação dos ambientes comuns, está a limpeza, já que ter um local limpo e saudável para viver é essencial para garantir uma boa saúde, satisfação e convivência entre condôminos. E para isso, é necessário contar com uma equipe de bons funcionários e fornecedores. Essa seleção deve ser feita com cautela a fim de evitar desgastes, já que acidentes com profissionais durante o trabalho, a má realização de um serviço e todas as questões envolvidas no contrato estão sob responsabilidade do síndico, então, como dissemos, é papel do mesmo administrar todo o processo e garantir que as atividades sejam realizadas com êxito.

O ideal é seguir uma agenda de manutenção preventiva, de preferência, apresentada e validada pelos moradores. Cada uma destas instalações tem normas específicas a serem cumpridas e que devem ser conhecidas e postas em prática pelo síndico. Por isso, para ser um bom síndico é preciso conhecer administração e também valorizar a legislação, afinal, quanto mais informação sobre suas obrigações, menos dor de cabeça ele terá.

Buscar reduzir custos e trazer benefícios para os condôminos sem dúvidas é um diferencial em uma gestão condominial, portanto, contar com bons fornecedores, independente do serviço a ser prestado, seja manutenção de equipamentos de segurança, produtos de higiene e limpeza, obras, pode facilitar, e muito, a vida do sindico, além de ajudá-lo a conquistar a aprovação e satisfação dos condôminos.

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Consciência ecológica, sustentabilidade e coleta seletiva

A responsabilidade ambiental é um atributo que vem crescendo socialmente. A cada dia mais pessoas repensam seus hábitos e buscam diminuir os impactos que causam ao meio ambiente fazendo escolhas mais sustentáveis e adotando novas práticas para reduzir o consumo e também a produção de lixo. O Brasil, apesar de ser um dos países líderes na reciclagem de latas de alumínio, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), ainda tem apenas 4% do lixo produzido reciclado, mesmo tendo um grande potencial para um cenário mais positivo.

A sociedade está mais consciente

Além de buscar melhores relações com o meio ambiente, a sociedade está mais crítica e seletiva, pensando no impacto de suas escolhas e buscando apoiar o que realmente faz sentido no seu estilo de vida. De acordo com uma pesquisa realizada pela Union + Webster, e divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 87% dos brasileiros preferem empresas com práticas sustentáveis. Além da credibilidade frente aos clientes, funcionários e fornecedores passam a valorizar cada vez mais o espaço de trabalho nessas empresas. Simples medidas como a redução e reciclagem de resíduos, diminuição do uso de papel, menos desperdício de produtos, contribuem para uma empresa mais responsável, sustentável, e ainda gera economia.

Gere menos resíduos e descarte de forma adequada

Um pote de vidro pode levar até um milhão de anos para se decompor na natureza, já uma embalagem plástica, 450 anos, e o papel, de 3 a 6 meses. Então, repense o que realmente é essencial para você e tenha escolhas mais conscientes. Recuse itens supérfluos de uso único como sacolas plásticas, canudos e talheres descartáveis ao pedir delivery. Reduza o consumo de itens descartáveis, evite impressões desnecessárias, prefira produtos concentrados e em embalagens menores ou reutilizáveis, e use os produtos até o fim de sua vida útil.  Seja criativo e reutilize, dê novas funções aos materiais. Agora sim, recicle, pratique a coleta seletiva fazendo o descarte adequado de cada material.

Adote novas práticas

Reduzir o impacto causado na natureza é um hábito construído como qualquer outro e envolve novas práticas e disciplina, então pensar no processo te ajuda na execução. Faça coleta seletiva adote lixeiras com identificação dos materiais, sacos de lixo resistentes e também identifique adequadamente resíduos que geram risco, afinal, este trabalho não termina em você. Também faça o uso de dispensers de papel, sabonete e evite o desperdício de materiais. Essas são algumas das medidas que podem te auxiliar com a mudança de hábitos na sua casa ou ambiente de trabalho.  

Repense atitudes, faça melhores escolhas e conte com quem tem responsabilidade com você e com o seu futuro.