Entenda porque em local de trabalho o capacete de segurança deve ser uma extensão da cabeça

A casa da alma. Este é o apelido que o crânio recebe por uma de suas principais funções: abrigar o cérebro. Além disso, também suporta estruturas faciais, envolve os globos oculares e ouvidos médio e interno. O crânio é uma estrutura complexa formada por cerca de 30 ossos individuais, conectados por articulações, e é responsável por garantir a proteção dos reflexos sensoriais humanos. O que muita gente não sabe é o traumatismo craniano está entre as principais lesões e consequências geradas por acidentes de trabalho no Brasil e acarreta em danos, muitas vezes irreversíveis ou fatais para o acidentado, além de prejuízos judicias para a empresa em caso de negligência. Mas você saberia prevenir e evitar esse tipo de acidente?

Os acidentes envolvendo o sistema craniano podem ocorrer em vários segmentos ocupacionais, mas os casos de destaque geralmente envolvem impacto de objetos, serviços de operação maquinária, quedas e choques elétricos. As sequelas deixadas por acidentes desse tipo podem ser inúmeras, desde traumas leves que resultam em sintomas como vômitos, dores de cabeça, incapacidade de mover braço ou perna, perda de equilíbrio, convulsões, danos emocionais, até traumas graves que podem ocasionar a perda total de reflexos sensoriais como visão, tato, olfato, audição, paladar e movimentos de membros inferiores, superiores ou levar ao óbito.

TIPOS DE CAPACETE

O capacete de segurança é um dos maiores aliados e pede uso obrigatório em diversas ocupações. Todos os capacetes em uso no Brasil são testados pelo Inmetro com a norma NBR 8221:2003. Ela que define os testes e como deverão ser realizados, testes dielétricos, de impacto, penetração e resistência do equipamento. Além disso, existem tipos de capacete específicos para o desempenho de cada atividade, conheça quais são:

Tipo I: o capacete tipo I ou aba total tem formato de chapéu. Sua aba se estender por todo o contorno do casco, possibilitando maior proteção à face, ao pescoço e aos ombros, e é indicado para atividades externas.

Tipo II: já o tipo II ou aba frontal, lembra um boné, com a aba somente na parte do rosto, protegendo os olhos e a face.

Tipo III: o capacete sem aba, permite maior agilidade em locais com espaço reduzido, facilidade para movimentos da cabeça e visão angular. É bastante comum em atividades de alpinismo industrial e de resgate em espaços confinados.

Também é importante considerar a classificação do capacete, podendo ser Classe A ou B. A classe A previne acidentes de impacto de objetos e perfurações, já os capacetes de classe B são apropriados para a segurança em trabalho com eletricidade.

O uso de capacetes de segurança previne acidentes nocivos ao trabalhador e complicações judicias à empresa responsável. Além disso, promove a cultura prevencionista e melhora a qualidade de vida entre os colaboradores. Utilizar capacete de segurança é mais do que cumprir a obrigação legislativa, é cuidar da saúde individual e também coletiva. Proteja-se. Conte com profissionais de confiança!

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