Pesquisa por:
Não negligencie o uso dos equipamentos de proteção, isso pode salvar sua vida!

Você já presenciou algum acidente? Se sim, provavelmente viu muita dor, desespero, choro, familiares aflitos e talvez já tenha visto até mesmo alguém perder a vida. “Mas que assunto pesado!”, você pode ter pensado, e sim, realmente é uma situação muito triste. E tenho certeza de que você teria feito o possível, se estivesse presente e pudesse evitar. Infelizmente, muitos trabalhadores são vítimas de acidentes ocupacionais graves diariamente, a parte boa é que muitos são salvos pelo simples fato de estarem protegidos com equipamentos de segurança adequados. O grande problema é que nem todas as empresas e colaboradores têm ciência disso como eu e você e acabam negligenciando o fornecimento e uso dos EPI’s (equipamentos de proteção individual).

Uso do EPI

Utilizar equipamento de segurança, além de ser muito importante, é obrigatório. Deve ser fornecido gratuitamente pelo empregador, ficando aos cuidados do colaborador, segundo a Norma Regulamentadora (NR-6), que entra em vigor em 2023.

Os equipamentos devem ser utilizados em todas as atividades que ofereçam risco à saúde do trabalhador. Não protegem somente contra riscos em que o colaborador seja exposto à perigo de morte, mas também previnem contra lesões que podem parecer amenas, mas que comprometem o bem estar e a qualidade de vida.

Como escolher o EPI adequado

A escolha do EPI deve ser feita com base em uma análise de risco desenvolvida por um técnico de segurança do trabalho, que é o profissional capacitado para investigar o espaço em que a atividade será realizada, assim como os riscos oferecidos. Com base no laudo, a empresa deve contatar um fornecedor especializado para garantir a compra de produtos de boa procedência e acima de tudo, com certificado de aprovação (C.A) válido.

Gestão de EPI’s

Além do fornecimento, é importante que haja um bom controle dos equipamentos. Isso pode ser feito através de uma ficha de EPI’s, por exemplo. Com isso, o processo todo se torna mais eficiente e vantajoso, havendo uma redução de custos, facilidade no rastreamento de informações, gestão de entrega e estoque, assim como gestão dos prazos de vencimento do C.A.

Então, o uso do EPI é muito mais do que o cumprimento de uma NR, é a atenção e participação mútua de uma equipe em prol do cuidado com a vida. Usar EPI é prevenção, proteção e responsabilidade. Converse com seu time!

E agora que o EPI está sujo e desgastado? O que fazer?

Que o fornecimento dos equipamentos de proteção é obrigatório você já sabe, mas e depois que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) está nas suas mãos, você sabe o que fazer?

Trabalhar com segurança é mais do que exigir os equipamentos, é visualizar os riscos e buscar alternativas de prevenção. Mas como um bom prevencionista, você está treinado para isso, e hoje quer descobrir como higienizar e descartar seu EPI corretamente. Certo? Aliás, será que isso é responsabilidade sua?

Vamos te ajudar a entender. Mas antes, saiba que você não é o único com essas dúvidas. Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades até mesmo sobre o uso adequado do equipamento de segurança, quanto mais quando se trata de higienizar ou identificar o momento de se desfazer do material. Sem os devidos cuidados, o EPI pode perder sua função, mantendo o trabalhador exposto ao mesmo nível de risco que teria sem usar nenhum equipamento, e além disso, também pode ter sua durabilidade drasticamente diminuída, então sanar essas dúvidas é fundamental.

A Norma Regulamentadora 6 (NR-6), que regulamenta a execução do trabalho com uso de equipamentos de proteção individual, teve alterações importantes que entrarão em vigor em 2023, e entre elas, a responsabilidade pela gestão e cuidado do EPI, que antes era do empregador, e agora passa a ser do colaborador. Isso mesmo! Agora é seu dever estar atento e prezar pelo bom estado do seu EPI. E uma das formas de colocar isso em prática é fazendo a higienização adequada desses materiais.

Existem muitos erros por aí quando falamos sobre higienização de equipamentos de proteção, erros que acabam acometendo a integridade do produto, fazendo com que tenha sua durabilidade reduzida ou até mesmo com que perca sua função. E é por motivos como este que existe um procedimento padrão para cada material, que deve ser descrito no manual de uso do EPI, fornecido pelo empregador, assim como prevê a atualização da NR-6.

A Manutenção do EPI deve ser diária, após a atividade, e geralmente é realizada no Depósito de Materiais de Limpeza (DML) ou no local destinado pela empresa para este fim. Além disso, a limpeza deve seguir uma ordem, a começar pelos equipamentos de proteção para a cabeça até o calçado de segurança. E apesar das especificidades para cada EPI, existem indicações gerais como: usar luvas de PVC durante a limpeza, utilizar detergente neutro e deixar o equipamento secar adequadamente para evitar a proliferação de germes.

Mesmo com a higienização correta, é necessária a verificação contínua do EPI, avaliando os níveis de desgaste e considerando a troca regular. Para isso, é importante sempre manter atenção ao prazo de validade estipulado pelo fabricante, assim como à validade do Certificado de Aprovação do equipamento. Se houver necessidade, o descarte deve ser feito seguindo as recomendações da empresa e com base no ambiente, conforme a periculosidade que oferece, em que o material está exposto, como cita a NBR 10004, que também classifica os resíduos de acordo com seu grau de toxicidade.

Por fim, o uso dos equipamentos de proteção é indispensável, mas não menos importante, é fazer a manutenção adequada destes materiais, garantindo seu bom estado, afinal, cuidar do seu EPI é cuidar da sua saúde e segurança.

E aí, gostou de entender mais sobre higienização e conservação dos equipamentos de proteção? Continue aprendendo e saiba mais sobre calçados de segurança!

Rotina dos pés: o que o calçado adequado pode fazer por você

Você sabia que uma pessoa pode caminhar até 160.000 Km ao decorrer da vida? Pois é! Muitas vezes o efeito do simples caminhar pode passar despercebido a curto prazo, mas ao longo dos anos, a conta chega e a negligência com a saúde acaba custando um alto preço.

Passamos a maior parte do dia calçados, e na hora de escolher, um dos fatores que mais nos influenciam é o estilo, mas será que o modelo ou cor são as características que mais merecem nossa atenção?

Hoje você vai entender a diferença entre um calçado confortável e um calçado ocupacional, além da importância de utilizar um calçado adequado no seu dia a dia.

2x o peso do seu corpo, é isso que sua estrutura óssea suporta a cada passo que você dá. Os efeitos gerados por esse impacto absorvido podem ser muitos, e se manifestam ao decorrer dos anos como lesões ósseas, desgaste nas articulações, dificuldades no alinhamento da postura, entre outros. A escolha do calçado conta muito na prevenção de problemas como esses, afinal, uma das funções do solado é a absorção do impacto, e além disso, o solado também pode evitar perfurações, deslizes, quedas, choques elétricos. E aqui que começamos a entender a diferença entre o calçado confortável e o ocupacional.

O calçado ocupacional, além de proporcionar conforto, deve proteger o trabalhador dos riscos a que este possa estar exposto em sua atividade. Sendo assim, existem muitos tipos de calçados ocupacionais, cada um deles segue exigências solicitadas pelo Ministério de Trabalho e também devem possuir Certificado de Aprovação válido.

Os calçados ocupacionais podem proteger o trabalhador contra queda de objetos pesados, cortantes, podem manter secos os pés expostos à umidade, também podem prevenir escorregões, servir como isolante térmico e por aí vai. Mas além de proteger contra acidentes de trabalho, muitos outros problemas crônicos podem ser evitados como tendinites, canelites, joanetes, calos, unhas encravadas e até mesmo fraturas ósseas por estresse.

Viu só o quanto sua vida pode melhorar escolhendo o calçado certo? Mas aí deve você pensar: ah, então agora vou precisar usar um calçado fora de moda e que não faz o meu estilo? Não! A indústria de EPI’s sempre busca inovação e hoje existem calçado de proteção para todos os estilos, desde os casuais, até os mais sofisticados, você só precisa decidir qual mais combina com você.

Concluímos que passamos muito tempo utilizando um par de calçados e nossa escola pode nos proteger ou desenvolver e agravar muitos problemas na saúde com o passar dos anos. Por isso, utilizar um calçado de segurança é investimento em bem-estar, e qualidade de vida.

Agora, vá atrás de um calçado novo que te proporcione tudo isso!

Você está cansado de gastar com calçados de segurança para os seus colaboradores?

Entenda a importância do seu papel nisso e como fazer uma melhor gestão dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) no seu negócio.

Se você é empreendedor, provavelmente, uma das suas grandes necessidades é diminuir os custos operacionais, aliás, mais do que isso, perceber que você está investindo no que faz sentido para o seu empreendimento e que mantém a ideia de sustentabilidade e crescimento, certo? Então estamos de acordo. Você não quer ver seu investimento sendo mal gerido e indo para o ralo. Mas o que fazer quando a gestão desses recursos não depende de você? Este é o desafio de milhares de empresários, especialmente quando o assunto é fornecimento de EPI’s: para o Estado, uma responsabilidade legal da empresa*, para o colaborador, uma obrigação sem sentido e para o empreendedor, um investimento sem retorno. Será que é isso mesmo? Vamos entender!

Calçado de segurança: o que é isso?

Para o trabalhador desavisado, a botina de segurança pode ser simplesmente um calçado antiquado que ele é obrigado a usar, e que não valoriza porque não precisa comprar. Já para o consciente, pode ser o que mantém seus pés seguros e confortáveis ao fim do dia. Para o empresário, pode ser um custo a mais no seu orçamento ou pode ser uma maneira de valorizar e proteger seus colaboradores. Mas como alinhar tantas visões diferentes e qual é realmente a certa?

Bom, não se pode negar que o risco de acidentes é inerente ao trabalho, inclusive em atividades de escritório o colaborador está sujeito a lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares, então imagine só a exposição de pessoas envolvidas em atividades operacionais como construção civil, metalúrgica, mecânica, elétrica e por aí vai. Em cenários como este, o uso de um simples calçado com uma biqueira de PVC e solado reforçado pode salvar o trabalhador de esmagamentos, perfurações, escorregamentos, colisões, choques elétricos só para começar.

Então, entenda sobre o EPI:

É claro que não vou gostar de gastar com algo que não é importante. O segredo está em entender o valor do seu investimento e claro, observar os resultados disso.

Para ser uma botina de segurança, este calçado passa por diversos testes de qualidade e resistência. Prioritariamente deve ter um solado à prova de perfurações e uma biqueira de PVC (mais indicada), mas cada característica se resume em um benefício para o colaborador, já que os calçados foram projetados para solucionar as principais dificuldades de cada atividade. Então, além de ser um calçado ocupacional, é uma proteção à qualidade de vida da sua equipe, uma forma de valorizar o trabalho e incentivá-lo.

Mas o colaborador também tem seu papel:

É comum ver o operário indo para casa calçando a botina de segurança, mas essa atitude foge ao estabelecido por lei. O calçado ocupacional deve ser utilizado no desempenho para o qual foi designado e é responsabilidade do colaborador cumprir com isso, assim como zelar pelo EPI.

Converse com a sua equipe!

Esclarecer à sua equipe as intenções e necessidades da sua empresa são a chave para melhorar a comunicação e implantar a cultura que você sempre quis em atividade. Ouça seus colaboradores, busque maneiras de entrar em consenso, mostre que você se importa com a qualidade de vida deles e também está empenhado em ajudá-los.

Além disso, conte com fornecedores de confiança que apliquem preço justo e ofereçam qualidade. E lembre-se: investir na vida é o melhor forma de alcançar o sucesso.

*NR-6 – Cabe à organização, quanto ao EPI: fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01).

Você sabia que a saúde dos seus pés influencia seu humor e seu desempenho?

Ninguém merece passar o dia todo com um calçado apertado e desconfortável, não é? Ainda mais depois da jornada extensa de trabalho, chegar em casa e se livrar daqueles pares de sapato que machucam parece a melhor parte do dia. Mas se o desconforto fosse o único ponto, este assunto talvez não seria tão importante. Acontece que o uso de calçados inapropriados por longos períodos pode causar inúmeros prejuízos à saúde física e até emocional, além de expor o trabalhador a riscos de acidentes de trabalho que podem gerar muitos danos. E infelizmente, mesmo que o fornecimento de calçados de segurança seja obrigatório, ainda é negligenciado por muitos contratantes ou até mesmo, por falta de conscientização e responsabilidade, não sendo utilizado pelos próprios colaboradores. Você já se sentiu incomodado por usar um calçado desconfortável? Então, acompanhe esta leitura até o final para entender como isso pode afetar a sua saúde e o que você pode fazer para não passar mais aperto!

Acidentes como esmagamentos, perfurações, torsões, escorregamentos, choques elétricos e outros acidentes de trabalho por falta de segurança dos pés são bem comuns. E além do mais, o uso de um calçado inadequado pode causar até desgastes ósseos. Já que os pés são a base do esqueleto humano, a falta de cuidado com a saúde dos pés afeta diretamente a sustentação do corpo causando e agravando dores na coluna, joelhos ou até acarretando em doenças como bico-de-papagaio ou hérnia de disco. Também pode provocar o acúmulo de fungos e germes, causando frieiras e prejudicando a saúde das unhas. Sem contar com o desconforto dado por calos, bolhas, e a lista de malefícios continua, mas com tudo isso você já deve estar desistindo daquele calçado desconfortável.

Por isso, os calçados de segurança são fabricados com alta tecnologia e passam por vários testes a fim de solucionar o máximo de dificuldades e proporcionar melhor conforto e proteção ao usuário em cada atividade. E por fim, para ser considerado um equipamento de proteção e um calçado ocupacional, o produto deve possuir o certificado de aprovação, emitido pelo Ministério de Trabalhado, que irá validar sua qualidade.

O calçado também faz parte da vestimenta de trabalho, e representa muito sobre o estilo e personalidade de quem o usa. Influencia o senso de pertencimento à profissão, e a percepção de valor do trabalhador. Com esse entendimento, muitas empresas que se destacam na organização interna, além de fornecer o calçado de segurança, permitem que cada colaborador escolha de acordo com seu gosto pessoal. Essa medida incentiva o uso do EPI e mostra ao funcionário que sua opinião importa para a empresa. Mas para atender ambas as partes, organização e colaborador, é importante alinhar previamente pontos como padronização do calçado, se houver, e faixa de preço.

O calçado de segurança correto também pode evitar desgastes emocionais como estresse causado por dores e desconfortos, melhorando os níveis de concentração e desempenho. Você nunca imaginou que um calçado poderia ter todos estes efeitos, não é?

Então, o calçado de trabalho não é apenas um equipamento de proteção. Mais do que proteger os pés dos riscos ocupacionais e evitar doenças físicas, identifica e valoriza o profissional, traz benefícios psicológicos e melhora o ambiente de trabalhado, como já percebido por tantas empresas que adotam práticas saudáveis de incentivo aos seus colaboradores através do fornecimento de EPI’s.

Esteja à frente você também. Valorize seu trabalho e seus profissionais. Conte conosco!

Responsabilidades da gestão condominial: saiba tudo sobre o papel do síndico!

O condomínio é uma extensão das casas, exige planejamento, zelo, mão-de-obra, tempo, verba, entre vários outros recursos. E cabe ao síndico administrar e representar o condomínio buscando trazer melhorias, enquanto faz o melhor uso possível do que foi disponibilizado. Mas essas nem sempre são responsabilidades tão simples. Hoje vamos falar da importância dos processos de manutenção, o papel do síndico, e a orientação de moradores e funcionários.

Real estate agent handing the house key to a client

Organizar reuniões, controlar despesas, manter a ordem entre moradores, são atividades de um síndico, mas você sabia que existe um artigo do código civil dedicado exclusivamente às responsabilidades dessa função? O artigo 1.348 cita inclusive a manutenção do condomínio, incluindo as obras realizadas e o zelo pela prestação de serviços. Portanto, o síndico pode, sim, ser responsabilizado pela manutenção, ou a falta dela, no condomínio.

Mas seguir as regras previstas na legislação ainda não é o suficiente para manter o condomínio em segurança. É necessário é ter uma visão ampla, atenção ao funcionamento dos processos, à validade dos produtos de segurança, vistoria periódica de extintores de incêndio, teste da central de alarmes, além da verificação do vencimento de contratos e manutenções.

Dentre todos os pontos importantes sobre a preservação dos ambientes comuns, está a limpeza, já que ter um local limpo e saudável para viver é essencial para garantir uma boa saúde, satisfação e convivência entre condôminos. E para isso, é necessário contar com uma equipe de bons funcionários e fornecedores. Essa seleção deve ser feita com cautela a fim de evitar desgastes, já que acidentes com profissionais durante o trabalho, a má realização de um serviço e todas as questões envolvidas no contrato estão sob responsabilidade do síndico, então, como dissemos, é papel do mesmo administrar todo o processo e garantir que as atividades sejam realizadas com êxito.

O ideal é seguir uma agenda de manutenção preventiva, de preferência, apresentada e validada pelos moradores. Cada uma destas instalações tem normas específicas a serem cumpridas e que devem ser conhecidas e postas em prática pelo síndico. Por isso, para ser um bom síndico é preciso conhecer administração e também valorizar a legislação, afinal, quanto mais informação sobre suas obrigações, menos dor de cabeça ele terá.

Buscar reduzir custos e trazer benefícios para os condôminos sem dúvidas é um diferencial em uma gestão condominial, portanto, contar com bons fornecedores, independente do serviço a ser prestado, seja manutenção de equipamentos de segurança, produtos de higiene e limpeza, obras, pode facilitar, e muito, a vida do sindico, além de ajudá-lo a conquistar a aprovação e satisfação dos condôminos.

Gostou do conteúdo? Confira outras postagens aqui.

Conheça os principais equipamentos de segurança para altura

Muita gente concorda que altura traz sensação de liberdade e aventura, mas pensar que a liberdade vem de abdicar de certas regras, que na verdade foram criadas para protege-la, é um erro que pode custar a vida.  Se você trabalha ou gosta de atividades esportivas em altura, provavelmente já sabe que o uso de equipamentos de segurança é indispensável. Hoje vamos entender quais são esses equipamentos e porque devem ser usados.  

Simulação de resgaste em espaço confinado com descensão por corda na Lam em Foz do Iguaçu – Pr.

Antes de pensar no sistema de ancoragem, precisamos assegurar que EPI’s básicos, como botas, luvas, capacete e óculos de segurança também estão no check-list. É essencial garantir que os pés e as mãos estejam confortáveis e com boa aderência durante a atividade. Para escolher os equipamentos adequados devemos analisar o tipo de trabalho e com isso, pensar nas características que precisamos no EPI: botina com solado mais resistente, tecido impermeável, luvas com reforço na palma, e por aí vai.

Cinto de Segurança:

Existem muitos modelos de cintos no mercado desde os usados para atividades mais simples até os cintos de rapel e resgate. Independente do modelo, o cinto de segurança para trabalho em altura deve ser do tipo paraquedista, que permite o ajuste preciso ao corpo, não deixando folgas. Os modelos convencionais tem ponto de conexão costal, pontos laterais, proteção abdominal e no peito e devem ser usados para atividades simples, como serviços de manutenção, que não envolvam queda livre.

Já os modelos para rapel, resgate ou alpinismo industrial podem ter mais pontos de conexão, são mais reforçados, dando maior sustentação ao tronco, além de geralmente serem acolchoados nas costas, lombar e nas pernas.

O cinturão de posicionamento é outro modelo que deve ser acoplado a um cinto de segurança e a um talabarte, e é muito utilizado em manutenções de redes elétricas ou de telefonia.

Ponto de Ancoragem:

Algumas estruturas não permitem a ancoragem, por isso, é necessário construir um ponto para uma linha de vida onde o trabalhador ficará ancorado por meio de um talabarte ou trava-quedas. Existem alguns tipos de ponto, cada um com um suporte de peso, e o modelo adequado será definido por um técnico de segurança após a avaliação da atividade. O ponto de aço será ligado a um parabolt que permitirá a fixação na estrutura. Mas também existem os pontos de ancoragem com fita anel para situações onde a perfuração não é uma opção.

Cordas:

As cordas também são uma parte importante do sistema e devemos avaliar seu material, validade, a espessura, comprimento e outros.  Em alguns sistemas também são usados cabos de aço. Mas se você busca por uma indicação profissional sobre cordas: as de poliamida são muito seguras.

Mosquetões:

São conectores no trabalho em altura, e possibilitam ligações, sejam entre cintos para casos de resgate, ou entre cinto e talabarte ou trava-quedas. Devemos considerar o material, que pode ser aço, alumínio, pensando também no peso de cada opção. Além disso, cada mosquetão suporta uma quantidade de peso, que é outro fator importante. Em comum, os mosquetões devem ter trava dupla para evitar a abertura em possíveis trancos.

Trava-quedas:

Também são conectores, e são utilizados em atividades em que o acesso é por corda ou cabo de aço e permitem a ascensão do trabalhador pela corda, mas não a descensão, mantendo sua segurança durante a atividade.

Talabartes:

Os talabartes também são parte importante do sistema de ancoragem e devem ser sempre ancorados acima da cabeça para fator de queda 0. Existem dois tipos de talabarte: deslocamento e posicionamento.

O talabarte de deslocamento tem o formato de Y. A parte inferior é sempre ligada ao cinto de segurança, uma das partes superiores está sempre ligada a estrutura enquanto a outra será utilizada para a subida e descida. Um diferencial no talabarte de deslocamento é o absorvedor de energia, que consume parte do impacto da queda impedindo que chegue ao corpo do trabalhador.

Já o talabarte de posicionamento tem fita simples, e é utilizado para trabalhos em que é necessário ficar suspenso, fixo em uma área, mas com as mãos livres. Geralmente são utilizados para atividades como pintura ou manutenção predial.

Cadeirinhas:

Outro equipamento para ascensão e descensão, usado para resgate em espaço confinado ou serviços de manutenção é a cadeirinha. Variam dependendo do tipo de ancoragem (corda ou aço), mas os dois modelos podem ter porta-ferramentas, permitem controle de velocidade e têm o chassi, com data de fabricação e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Parece muita coisa, mas você pode contar com a ajuda de um técnico de segurança ou de um profissional de sua confiança para escolher os equipamentos adequados para a sua atividade. Na LAM, além de toda a linha para trabalho em altura, você encontra uma equipe qualificada para tirar as suas dúvidas. Lembre-se que sua segurança vem em primeiro lugar. E conte conosco!

Faça a sua parte para a segurança no trânsito

Além de tempo e praticidade, os veículos nos proporcionam benefícios como ouvir uma boa música, ter momentos agradáveis com outras pessoas, apreciar a paisagem e por aí vai. Mas infelizmente os acidentes de trânsito continuam sendo uma das principais causas de mortes no Brasil. Por isso, com o tema “Juntos Salvamos Vidas” a campanha Maio Amarelo 2022 visa conscientizar a população através de ações educativas sobre as quais vamos conversar hoje.

Antes de tudo, adote a causa!

Entender que os perigos no trânsito tiram a vida de milhares de pessoas e que o seu papel é importante nesse cenário te move para mudar suas práticas e adotar hábitos mais responsáveis.

Se comprometa em ter pequenas atitudes de cuidado que terão impacto na sua rotina e vida, assim como na de tantas outras pessoas. Agora vamos lá!

Perceba os riscos.

As vezes podemos fazer algumas coisas de forma mecânica por já estarmos acostumados. Esse efeito é uma reação natural do cérebro que busca poupar energia do corpo tentando cortar caminhos. Se você faz a mesma rota todos os dias, então não precisa pensar muito para isso. Mas é aí que os riscos se tornam maiores.

Desenvolva sua atenção, busque estar consciente no trânsito antes de qualquer ação e coloque em prática a direção defensiva.

Deixe o celular de lado.

Se queremos estar atentos, precisamos concordar que o celular é uma grande distração. Procure manter afastado do alcance dos olhos para que você não se distraia com novas notificações. Assim, além de ter uma atitude responsável, você não comete essa infração considerada gravíssima e também evita multas.

Álcool.

Não é novidade que álcool causa efeitos prejudiciais ao organismo, e no trânsito, atrapalha a percepção e a velocidade dos reflexos. Por isso o consumo de álcool é proibido para quem vai dirigir. Seja honesto e garanta a segurança de quem está ao seu redor.

Sinalização.

Já imaginou como seria se não existissem semáforos? Um caos, né?

As regras de trânsito foram criadas para facilitar nossa vida e não para atrapalhar, então respeite a sinalização, os limites de velocidade, faça o isolamento correto de áreas com uso de cones, placas e faixas refletivas, sinalize, se comunique.

Proteja!

Temos um compromisso com a vida, tenha você também. Juntos Salvamos Vidas. Conte conosco!

Por que é importante escolher calçados confortáveis?
Homem trabalhando prestes a pisar em uma madeira com ponta de pregos | Blog  Humber Seguros

Além de pensar na segurança garantida pelo uso correto do sapato de proteção, é necessário entender o que merece atenção no momento de escolher um calçado para o seu dia a dia. Devemos considerar os fatores que interferem diretamente na qualidade do produto e consequentemente, na sua saúde.

Desempenhar uma função, sob as mesmas condições, por horas, pode gerar cansaço físico, mental e desgaste com o tempo. Por isso, até os fatores simples, como a escolha de um calçado adequado influenciam na garantia de mais saúde e mais conforto no trabalho.

As principais consequências do uso de calçados inapropriados são dores musculares e nas estruturas ósseas, como panturrilha, joelho e inflamações na coluna lombar, além de riscos relacionados à segurança do trabalho. Para evitar os desconfortos e minimizar os riscos, podemos conhecer os requisitos básicos de um sapato de EPI adequado:

Desempenho da sola, proteção dos dedos (resistência ao impacto, comprimento da biqueira), permeabilidade, resistência ao rasgamento dos forros, desenho da sola, espessura da palmilha, entre outros. Para todos esses requisitos há uma especificação da NBR 20345 para garantir que os EPI’s fornecidos pelas marcas e fabricantes sejam de primeira qualidade e realmente ofereçam a proteção necessária para cada atividade. Outros fatores a avaliar são a altura da sola, que deve ter no mínimo 1,5 cm no anterior do pé para amenizar o desconforto da coluna, numeração para não dificultar a circulação sanguínea e flexibilidade do material.

Escolher o calçado adequado, além de proteger, proporciona mais saúde física e mental, melhor desempenho e concentração. Confira nossos calçados de segurança no site! Conte conosco para escolher a melhor opção para a sua necessidade!

https://www.lamequipamentos.com.br/epi-s/calcados-de-seguranca
Você sabe a diferença dos filtros PFF1, PFF2 e PFF3?

O respirador é um equipamento de proteção indispensável para o trabalhador e se tornou muito usual no período de pandemia justamente por garantir a proteção contra inalação do vírus e outros contaminantes. Mas o uso incorreto da máscara pode trazer uma falsa segurança. Hoje vamos entender melhor sobre a diferença entre os filtros e a eficiência de cada um.

“PFF” é a sigla para peça facial filtrante e faz parte dos respiradores sem manutenção, portanto, descartáveis. Os filtros servem exatamente para reter partículas no ar e para a escolha correta é preciso considerar a concentração do contaminante no ambiente.

As PFF1 têm eficiência mínima de 80% e 20% de penetração máxima. Podem ser utilizadas para reter aerossóis gerados mecanicamente, como poeiras e névoas. As PFF2 podem ser utilizadas para proteção contra aerossóis termicamente gerados, como fumos. Sua eficiência mínima e penetração máxima são respectivamente 94% e 6%. As PFF3, finalmente, têm a maior eficiência, chegando a 99,7% e são utilizadas para reter partículas com grande teor de toxicidade.

Além da eficiência, para o bom uso da máscara, é importante garantir que esteja bem ajustada ao rosto, considerando modelo, tamanho e aplicação adequados, para isso, podem ser feitos ensaios de vedação.

E por último, deve-se dar a devida atenção à higienização e troca seguindo a periodicidade indicada pelo fabricante para a melhor conservação, prolongamento da durabilidade e maior segurança.

Esteja alerta e busque fornecedores e distribuidores especializados que ofereçam qualidade do produto e preço justo. Conte com a LAM para escolher o filtro mais adequado para você!